tomo eu como blasfêmea
decrépita análise sobre amor
teu que assedia em flâmura
pairando lacônicamente breve
assegurando paliativos táteis
faz de conta ao esmo credo
de ateu fui pronto a quarentena
a dilatar pupíla minha
ver de sangue cabeça escorre
a clava que avença o juízo
rumo contrário a razão
viçando crédulos precários
munimo-nos eu tu e solidão
de pedras e tegumento
resguardo ao ímpeto relento
que fissura jamais houvesse
a separar minha mão da tua
e ao pouco esforço acatar
sendo postos caminhos diferentes
esquecemos que tinhamos em sobras
muito ainda o que lembrar
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