tarda-se noite
em epílogo do fracasso
cidade esconde-se em murmúrios
relatam lâmpadas
e canos fumegantes
nós amamos esse medo
tememos o escuro
atiro contra seu rosto
não terei chance no inferno
rasteje-me em sujeira
ratos sorrateiros
carentes de remorso
amor é objeto estranho para mim
arriscado demais
enquanto apodreces
escondo eu pesares amargos
vontades inapropriadas
olhos abertos
temos muito tempo
até o amanhecer
Lindo poema!
ResponderExcluirMuito inspirador,conheça meu blog
www.acaradapoesia.blogspot.com