somos os mesmos velhos rebentos de vanguarda
de qualquer forma não levantaremos
damos as costas para o abismo
somos filhos do demônio
sonhamos com o cinismo
dissolvemos e unificamos o silêncio
bocas fechadas saboreiam o conformismo
de todas as horas vagas em que passamos
abstêmios de nossos vícios
amamos nossas veias dilatadas
nossos dentes cansados de lamber
lambemos e imortalizamos o sufoco
obra do divino espirito de porco
deixamos os trocados ao lado da cabeceira
e sempre apagamos a luz
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