domingo, 4 de dezembro de 2011
papel
do outro lado
da poça de lama
estagnamos segredos
arquitetando revoltas
em pequenos pedaços de papel
enrolados em cuidadosos movimentos ordenados
depois em que a chama acorda
todo o mundo se faz sorrir
os problemas se escondem
corram, corram diz a fumaça
iremos nos esconder
paramos em momento que seja
qualquer um de nós
o que seria do tempo
que chove e chove e brilha
cantarolando sinceras melodias
num ritmo sem fim
danada daninha
que relva em rastros e ri
ri de mim ri de nada ri de nós
volta revolta dorme
até a chama de vez
desaparecer
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário