avistou
em cortina de remelas
e cansaço
o mundo que lhe fez
malvadezas e minuciosidades
estatelando-se chão
cautelosamente
perdendo fôlegos e trejeitos
agregando conhecimento forçado
enforcou-se pescoço
temendo medo a morte
desacordando sonhos
fosse querer demais
em bastante nunca tocou
aqueles sorrisos
desejos bastardos
de pouco caso e sexo
selva de carne e restos
andou aos beirais
alimentando precipícios
moscas e desgraçados
bebiam de sua saliva
em cara estampada
desdenhou o acaso
salvando em partículas desordenadas
pequenas doses de saudade
da época em que sabia cantar
dos pés que tocavam o ar
agora carregado
irrespirável fumaça
das doses baratas
de esquecimento
Incrível seu texto João... Adorei seu blog, muito organizado, sem falar que vc escreve muito bem, é prazer te ler....
ResponderExcluirObrigada por ter visitado o meu blog, é simples apenas "rascunho" algumas coisas, mas feito com muito carinho...
Sinta-se sempre bem vindo à ele e volte sempre que quiser. Eu também serei sua leitora assídua, tanto que vou colocar o link do seu blog no meu para divulgar. Aquilo que é bom temos que repassar não é mesmo??? Repito: Muito obrigada pela vista!!! Abraços, Mariane.