sábado, 17 de março de 2012
giz de cera
indescritivelmente momento
espontaneamente
abriu as portas
nuances em tons pasteis
delicado perfume
de flores e espinhos
prosa aos versos
ingenuo desconhecido
sorrindo palavras
em solfejos escondidos
ao lugar de origem
intocável desconhecível
exogêneos movimentos
sinestésicos
neurônios
cantaram vozes doces
em deliciosas substâncias
intra-celulares
línguas magnânimas
concordâncias inesperadas
colorindo a giz de cera
detalhes e rabiscos
uniformes
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É sempre possível que em algum inesperado tempo/momento/invento algo surpreendente aconteça. Mais ainda quando o recebido soa como divino. Mais ainda quando almas "malditas" se encontram. Mais ainda quando os sinos tocam. Mais ainda quando nem a distância atrapalha. Mais ainda... Mais ainda...
ResponderExcluirmais ainda o inesperado que acalma, acolhe, conforta. mais ainda o surpreendente ciclo em que o mundo gira e passa e trás as mais perfeitas sensações. mais ainda, em que o distante só se faz por rodovias federais e alguns quilometrozinhos bestas. mais ainda aqui, ali. como se fosse um lugar apenas.
ExcluirMais ainda quando nem mais a distância existe. Mais ainda porque é ontem que os corpos se precisam. Mais ainda porque é verdade. Mais ainda porque é reciproco. Mais ainda porque é chegada a hora de enfim ser feliz. Mais ainda porque esse seria um poema sem fim.
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