não era nada demais e alguns trejeitos insuficientes
o construir do muro que acima não deveria chegar
o rangir dos céus que abertos trazem a chuva
de dentes a boca que cansa de suplicar
perdoar o espelho indiferente
que tanto digere as lágrimas de respirar
nada que sobra entre o agora e o sufoco
ter nas mãos o infrutífero desgosto
de ir embora em todos os frutos coitos
dos ventres afogados aos prantos de outros
meus que se calam e tendem o suposto
desconhecer quem pudera o mínimo esforço
por mais que escavar o devaneio laborioso
em pá de metal retorcido e ferrugem
não conhecerei o amanhã
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