Não temos defeitos
Não tememos a morte e sorrimos para ela
Dançamos em volta dos corpos caídos
Desesperados por um pouco de compaixão
Somos frutos infecundos
De todas as mentiras do mundo
Guardadas em estantes e pilhas de ossos
A culpa por deliciar a boca em vaidade
Não há nada de errado por aqui
Consertamos os vazamentos e perdemos a chave
Desejamos um pouco mais de segredos mal contados
Temos tanto a esconder de todo o resto do mundo
De tantos rostos que escolhemos mascarar
Somos o que não querem que sejamos
Não podemos morrer
Negociamos nossas almas
Em troca da imortalidade
Deleitamos no veneno jorrado
Brindando o prazer maldito
De sermos eternamente jovens
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