quinta-feira, 27 de outubro de 2011

estagnados

somos eu e você
pouco a tormento
dois cus relentos
dias fáceis estão por vir
tempestade silenciosa
ego do outro
alter ego
egoísmo desvairado
cabreiros ermos herméticos
erros sintéticos passíveis de compreensão
voltamos tarde noite
caso ao afago que dorme e dói
morremos fome e medo
fome de outros diferentes
medo da vida repetida
medo do nada
ao que cegos de raiva
uivamos sóis e luares
atrás passado
preso em qual ficamos
tardamos tempo
e ficamos orgulhosos de merda
ignorância e aparatos eletrônicos a cores
ronda ineficiente
assim ficamos
fincados estagnados
em nada demais restar

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