terça-feira, 18 de outubro de 2011

ode ao amor

para que te para mim eu
dizer crer em talvez dizer adeus
dói demais demais no peito
peito cheio de mágoa pigarro
cigarros impregnados de avisos
cansados dos velhos erros
eu te amei mas também cansei
para que te queiras
para mim que quero
para que te esqueças
o mesmo defeito eu

fui e fomos todos embora
cansados de esperar do lado de fora
de dentro que vimos o mundo à fora
tudo de mal acontecer a nós
e quando eu finjo que nada tremo a temer
temos um pouco para dividir
caso contrário eu volto
do lado avesso demoro
o que de mim descobrir tu queres roubar
se não nada tenho
não tenho nada tudo
que você queira precisar
para que te para que amei à toa

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